terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Capítulo Três - Marrying The Danger.

Mais um dia, como todos os outros? Não! Era sexta - feira então a agonia estaria acabando. Pelo contrário estaria só aumentando. As primeiras aulas correram, ou melhor, pararam de tão devagar,a quarta aula seria prova, eu teria que aguentar aqueles idiotas e as patricinhas me enchendo o saco pra eu passar cola ou sentarem do meu lado.
Intervalo. Eu e Natália fomos pro refeitório e nos servimos, estávamos sentadas em uma mesa mais no canto, conversando e rindo, porque ne, Natalea é uma comédia. Não gosto de chamar ela de Natália porque é comum demais, e ela é só minha, então não podem existir várias.
- SeuNome! Pára com isso! Você tem um baile daqui a pouco!
- lea - eu disse entre risos - eu não tenho culpa de ser linda!
Nós estávamos em uma crise de riso sem fim.
- Mas - ela disse rindo - sua mãe têm!
- Natalea! - eu briguei e nós riamos mais ainda.
Estávamos comentando o fato da aula de educação física de ontem, segundo natalea o Ian não parava de me olhar. Masoq? Eu nem percebi.....oh yeah minto mal.
Então Ian estava vindo até nós conversando com seus amiguinhos do futebol. Pensei até que ele não me notaria. Pensei errado. Tomei um gole de suco de maracujá pelo canudo pra tentar realmente acabar com minha crise de risos que parecia não ter fim. Então ele passou me olhou, sussurrou um bom dia e, quando ia sair, voltou e pegou na minha mão.
- A rainha das unhas criativas. Como você têm tempo pra uma coisa dessas?
- Já virou hábito.
Ela sorriu e saiu, e os amiguinhos dele já começaram a zoar o coitado, falar que ele tava interessado na nerd, e bla bla bla.
O sinal tocou, nós fizemos a prova, e metade da turma colou de mim, enfim, logo eu estava pronta pra minha tortura. E não, não era a aula de educação física, e sim o comitê do baile. Aguentar Anne reclamando no meu ouvido e me mandando fazer as coisas era deprimente. Peguei os cartazes, os folhetos etc e levei para a quadra.
Peguei a prancheta e comecei a anotar o que a “ madame “ falava.
- Então, eu gostaria de botar a pista mais lá pro fundo...
- Mas pra quê? - O decorador discutia - Pistas de dança logo na entrada São tão convencionais.
- Exatamente amour, MEU baile não é nada “ convencional “ - ela imitou com a sua voz nojenta. - O que acha, SeuSobrenome?
- Detesto coisas convencionais - Eu disse com ironia e ela deu um risinho forjado.
- Acho bom. - Ela disse me olhando de cima embaixo e se virando. - Continuando... eu gostaria de botar o palco desse lado e a pista de frente pra lá.
- Eu curto - disse sem querer.
- Não pedi sua opinião, garota.
Me calei, só anotando as coisas que aquela filha da puta falava, af. O Ian, um cara tão gente boa e legal....como poderia ter uma irmã assim?
A última aula passou voando, graças a Deus, eu e Natália fomos embora conversando e, ela foi pra casa do pai dela, portanto não foi comigo até o final do caminho. Hoje eu teria que arrumar as malas, para passar o final de semana com a “ família “ em Orlando.

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